A CIDADANIA EMERGENTE

O Povo Português precisa de Governantes sérios e responsáveis !!!

Depois de mais de 30 anos de sucessivos Governos e de diferentes Ideologias, o País não se tem desenvolvido e encontra-se hoje perante uma grave crise social e financeira. A chegada dos novos Estados à União Europeia, vindos de sistemas económicos pouco desenvolvidos mas que rapidamente nos vão ultrapassando, comprovam a falta de competência de quem tem estado no Governo, bem como a ineficácia das políticas que têm sido implementadas. Efectivamente, a corrupção e a gestão de influências e interesses, têm vindo a revelar-se como as estratégias orientadoras de funcionamento do Sistema. Portugal está hoje na cauda da Europa.

Os resultados da abstenção das passadas Eleições Europeias demonstram a falência do sistema político português e do actual Governo PS, que exerce agora o Poder com total falta de legitimidade. O voto tem de corresponder à vontade da população e do seu direito soberano constitucional para eleger os seus representantes, os quais têm de cumprir os seus programas e compromissos pré-eleitorais. Quando este acordo é desrespeitado, os cidadãos têm legitimidade e dever de exigir a demissão imediata daqueles que não cumpriram.

A FORÇA EMERGENTE pretende lutar pela instauração de um novo sistema político e económico em que se diminuam as desigualdades - uma 4.ª REPÚBLICA - plena de cidadania, competência política, compromisso e humanidade, em direcção a uma sociedade mais equilibrada, digna, justa e sustentável. Portugal enfrenta-se com a maior taxa de desemprego da história nacional, problema que não tem tido qualquer resposta eficaz da parte dos governantes. A cada dia que passa a situação agrava-se exponencialmente. Medidas imediatas têm de ser tomadas. Exigimos a demissão do actual Governo por incumprimento do seu programa eleitoral e por ser inconstitucional. Propomos uma total revisão do Sistema de Leis que permitiu que a República, enquanto representação do Poder do Povo, deixasse de o ser, nas mãos de um Poder exercido, quase exclusivamente, sem escrúpulos de influências partidárias e de lobbies.

QUEM SOMOS

Somos uma Associação Cívica com Fins Políticos, que agrega um conjunto de pessoas, as quais pela sua experiência de vida e percurso profissional, decidiram criar um espaço alargado para o debate de ideias sobre aspectos essenciais da Acção Política. Pretendemos apresentar novas Visões sobre a Orgânica do Estado e o Sistema Politico com o objectivo de se apontarem soluções governativas que se mostrem adequadas à grave situação Económica e Social em que se encontra o País.

Uma associação sem fins lucrativos que tem como fim promover o estudo dos fenómenos culturais, ideológicos, políticos e económicos do mundo contemporâneo com especial incidência em Portugal, tendo em vista a defesa da Civilização e a sua integração nas políticas correntes nacionais. Com um grupo inicial composto por empresários, gestores, consultores internacionais, advogados, arquitectos, professores, psicólogos, historiadores, médicos e enfermeiros. Muitos destes associados são pessoas de comprovado mérito na sociedade portuguesa, com vastos conhecimentos e uma experiencia de vida nacional e internacional ao mais alto nível. A Associação é representada por Filipe Vieira da Rocha, Carlos Manuel Fernandes Luís e Pedro Miguel Duarte, aos quais compete o relacionamento exterior e a execução das acções que se considerem necessárias.

O documento agora elaborado expressa a opinião generalizada dos membros desta Associação relativa ao estado em que se encontra o País e aponta para a necessidade urgente de se congregarem esforços com outros Movimentos ou Partidos no sentido de trazer para a política, Novas Ideias, Soluções Inovadoras e Gente com Dinamismo suficiente para enfrentar o Sistema instalado e propor Soluções motivantes e abrangentes.

OBJECTIVOS

Queremos estabelecer uma planificação para o desenvolvimento das acções que poderão levar esta Associação a ter um papel essencial na reformulação política do País. A sua contribuição, por menor que seja o significado que lhe queira atribuir, será determinante para conseguirmos impor um novo ciclo de Desenvolvimento Económico e Social, em que o exercício do poder em nome e em prol do Serviço Público, poderá ser controlado tanto pelo poder judicial como pelos votos da população. Assim que alcançarmos estes objectivos, Portugal poderá rapidamente iniciar o seu ciclo de recuperação e deixará em definitivo de ser o mais atrasado e o pedinte crónico de uma União Europeia onde vergonhosamente ocupamos o último lugar.

Esta Associação não tem receitas próprias nem é subsidiada pelo Governo ou qualquer Entidade privada. Nenhum dos membros da Direcção usufrui de pagamentos relativos a honorários ou despesas. Todos os custos são suportados pelos membros da Associação. Em resultado do esforço até agora despendido conseguiu-se projectar o nome e divulgar os objectivos que consideramos fundamentais para a recuperação do País. Hoje, somos uma das Forças determinantes para enfrentar os interesses instalados e essenciais na luta por uma solução que corresponda ao sentimento profundo da grande maioria do Povo Português.

ESTRUTURA FINANCEIRA

Sabemos que para cumprir aquilo que a Nação espera de nós, será necessário dispormos de uma estrutura operacional que suporte e garanta a nossa possibilidade de actuação e permita dar resposta a todos os que sentirem que as nossas iniciativas são fundamentais e decisivas para se corrigir o actual estado de coisas. Todos os membros desta Associação vão continuar a trabalhar de forma determinada e sem receberem quaisquer retribuições. Este é o nosso contributo para o País. Precisamos no entanto de todo e qualquer apoio, quer sob a forma de contributo pessoal nas mais variadas áreas funcionais de trabalho, quer através de um contributo pecuniário que, por pequeno que seja, poderá ser determinante para se alcançarem os objectivos pretendidos. Não será fácil que alguém nos consiga vencer. Poderemos no entanto ser derrotados se não tivermos capacidade financeira para garantir os custos essenciais à vida da Associação.

Não precisamos de muito para poder lutar contra aqueles que recebem milhões do Estado e diariamente usufruem dos meios de Comunicação Social. Precisamos no entanto de algum apoio e isso só poderá vir de quem se identificar com os objectivos desta Associação. Todas as contribuições e receitas serão registadas e estarão disponíveis para consulta em qualquer momento: jóias, quotas, rendimentos dos bens próprios da associação, receitas de actividades sociais, subsídios. O futuro poderá passar por nós, se em conjunto fizermos emergir o que é essencial para este País. A Solidariedade e a Determinação. Através da Conta da Associação Força Emergente no Balcão da Caixa Geral Depósitos, com o NIB n.º 003506520000051793002, serão recolhidos todos os contributos e quotizações.

A SOCIEDADE EM COLAPSO

Abordaremos temas que concentram, desde há muito, as preocupações de quem pauta a sua vida com base em valores e princípios que não se coadunam com os procedimentos e conduta de grande parte da classe política que vem ocupando os cargos de governação deste País. Esta divergência entre os que sentem que estamos enredados numa teia de interesses que apenas servem uma elite partidária bem identificada e o resto da população que cada vez mais contesta esse sistema de poder, está a acelerar a grupagem em sistemas de Força que a breve prazo irão colidir e gerar um novo sistema que todos esperamos corresponda de forma mais recta e justa àquilo que são as aspirações sentidas por todos os que se vêm empenhando nesta luta pela dignidade e pelo esforço em prole de um serviço publico que sirva as populações e o País.

O actual governo há muito que não tem legitimidade politica. A sua força e credibilidade estão nos limites mínimos. O Povo ainda não está a reagir á situação crítica para onde está a ser conduzido. A população, agrupada em partidos, dispersa por movimentos, associações, indiferenciados, contestatários, etc, está contudo a gerar Forças que, se convergissem, levariam a um derrube imediato deste governo por forma a pôr fim a esta situação de desvarios e iniquidades que nos envergonham enquanto país e comprometem o futuro das novas gerações.

Que ninguém duvide do diferencial de peso das Forças em confronto. Somos muito mais e melhores. O que se passa é que enquanto os tentáculos do polvo estão unidos em torno de um chefe que os alimenta à custa da restante população, do outro lado, a grande Força está dispersa pelas mais variadas formas, não possibilitando um afrontamento directo de posições que poderiam permitir que se corrigissem as distorções políticas e sociais, que de forma dramática já se fazem sentir. Sabemos que nesta luta não poderemos contar com os grupos partidários existentes. Já tentámos contactos e até agora ninguém se mostrou disponível. Nem mesmo aqueles a quem já reconhecemos capacidade para poderem desempenhar um papel de relevo na construção da nova sociedade que terá de emergir. Mas...não contemos com eles. Ainda assim sobeja mais de metade do País.

É certo que muita gente está adormecida. Mas se houver uma bandeira, um ideal, um objectivo ou uma esperança, o País vai acordar. A FORÇA EMERGENTE, destina-se a que o mais rapidamente se congreguem vontades, ideias, recursos, para em conjunto se dar o empurrão final. Não é preciso muita força. Neste momento só a nossa incapacidade em se conseguirem encontrar os necessários elos de ligação é que permitem que se venha mantendo o actual estado de coisas. O nosso APELO é este. Onde é que nos juntamos? A www.forcemergente.pt está disponível para qualquer solicitação. Tanto podemos ser um "cavalo de batalha" como um "fiel escudeiro". Mais importante que a posição de combate é a estratégia a assumir assim como a escolha do Objectivo. Bom...este belicismo é apenas linguístico. As nossas balas são a Razão, a Dignidade e o Interesse Público. E isto são armas poderosas que desnorteiam o inimigo, pois desconhece por completo o que são, para que servem, ou como se utilizam. Imaginem as noites de insónia do senhor José Sócrates a tentar perceber qual o significado e o alcance destas "armas".

De que é que estamos à espera?

ESTADO DA NAÇÃO

O País sente-se enganado pelo Sistema Político e desconfia da capacidade de actuação do Poder Judicial. Não é possível mobilizar um Povo quando sobre alguns dos principais responsáveis pela governação recaem justificadas suspeitas de corrupção e aproveitamento ilícito das funções de Estado. Os erros de governação que vêm sendo cometidos, estão a criar desigualdades gritantes que poderão conduzir ao desespero de parte considerável da População. Em cada dia que passa mais uns milhões de Euros são dispendidos sem qualquer sentido ou justificação. O país empobrece e endivida-se. A força dinâmica da sociedade continua a ser asfixiada por uma política fiscal irresponsável. A prazo estarão em causa os Sistemas de Reforma e Apoios sociais. Não se vislumbra um Sentido, um Rumo ou um Objectivo na maioria das decisões que são tomadas. A curto prazo o País afunda-se, a desordem instala-se, os responsáveis pela catástrofe fogem e NÓS ficamos a olhar para um país desfeito e com o sentimento e a responsabilidade de não termos actuado a tempo.

Quer ficar indiferente a este cenário que se vislumbra já no horizonte?

A SUA FORÇA DEVE JUNTAR-SE Á NOSSA…!!!

Para sair da crise profunda em que vamos ficando mergulhados é necessário um consenso alargado com as diversas Estruturas da Sociedade. É preciso GENTE SÉRIA E O PAÍS GANHAR CONFIANÇA em quem governa. A sustentação Politica advém do Diálogo e não da Arrogância. Este Governo, já sem credibilidade e que apenas representa uma pequena parte da população, não tem condições para continuar no Poder e tornou-se no grande problema do País. É urgente a demissão e o julgamento político e criminal dos principais responsáveis pela situação a que o País chegou. É tempo de olharmos de frente os oportunistas e todos aqueles que mais não fizeram no poder e à sombra dele, que delapidar o País e comprometer o futuro das próximas gerações. É urgente avançar e fazer parte desta força que está a emergir

Assentamos a nossa acção e fazemos as nossas propostas com base numa política de Valores que respeitam a natureza e os sentimentos do Povo Português. Se entender que o País não pode continuar assim, venha agrupar-se num movimento imparável onde a sua colaboração será importante. Em democracia o que conta é o peso dos votos. Consigo, poderemos ser mais de 6 milhões. Cerca de 60% da população. Não nos devemos esquecer que esta gente que tem estado no poder apenas obteve uma percentagem de 25% dos votos dos portugueses e o seu peso actual não chega sequer aos 10% da População. Quer continuar a deixá-los desbaratarem os recursos da Nação enquanto nós passamos por grandes dificuldades? Acha bem que enquanto 90% da população aufere baixos salários e rendimentos, esta pandilha atribua para si e para os seus correligionários, sistemas remuneratórios que nem nos países mais desenvolvidos se praticam? Acredita que há gestores públicos que ganham mensalmente mais de 21.000 Euros, ou seja 700 Euros por dia! Isto é uma vergonha e uma ofensa a todos os Portugueses que, com grande sacrifício, têm de pagar impostos para estes inúteis viverem faustosamente à custa da miséria que se vai generalizando
O Povo Português precisa de Governantes sérios e responsáveis. Depois de mais de 30 anos de sucessivos Governos e de diferentes Ideologias, o País não se tem desenvolvido e encontra-se hoje perante uma grave crise social e financeira. A chegada dos novos Estados à União Europeia, vindos de sistemas económicos pouco desenvolvidos mas que rapidamente nos vão ultrapassando, comprovam a falta de competência de quem tem estado no Governo, bem como a ineficácia das políticas que têm sido implementadas. Efectivamente, a corrupção e a gestão de influências e interesses, têm vindo a revelar-se como as estratégias orientadoras de funcionamento do Sistema. Portugal está hoje na cauda da Europa.

O QUE MUDAR ?

A FORÇA EMERGENTE pretende que o poder político se venha a entender como um serviço prestado aos cidadãos, um serviço cujo objectivo último é sempre o BEM COMUM de TODAS as pessoas, nas suas mais diferentes vertentes sociais e humanas, numa constante forma de actuação por proximidade e não por sobreposição ou hierarquia. A integração dos mais desfavorecidos numa lógica de justiça social moderna e vocacionada para os problemas reais dos dias de hoje, mais própria do século XXI, e adaptada às mudanças diárias do mundo, onde o exercício da cidadania não é feito com custo e esforço, mas integrado nas mais diversas perspectivas da vida quotidiana.

Construir uma sociedade forte, coesa, saudável, dinâmica e invencível face aos mais variados problemas e desafios lançados pela dinâmica intrínseca da multiculturalidade e transversalidade da sociedade global, reforçando os valores na nossa própria cultura ancestral mas sem esquecer a necessidade de evolução rápida para um mundo verdadeiramente moderno, mais humano, mais ecológico, mais eficiente, mais tecnológico, mais culto, mais sensível às questões do nosso tempo e mais eficaz na sua análise e resolução. Porque a sociedade portuguesa está verdadeiramente invertida nos seus valores fundamentais, é preciso acabar com a arrogância política, a prepotência, o esmagamento social, a sobrecarga fiscal e administrativa do Estado, a burocracia, a demagogia, o dogmatismo, a corrupção, a injustiça, o despesismo, combatendo-os com os seus opostos: o diálogo social, a cooperação, o apoio social, a fiscalidade proporcional, a simplificação de serviços públicos inter-relacionados, a desburocratização do Estado, o pragmatismo de intervenção, a transparência, a justiça social, a racionalização e melhor distribuição dos recursos económicos do país e acima de tudo manter e desenvolver lógicas racionais em todo o sistema estratégico dos poderes legislativo, executivo, e judiciário.

Defendendo verdadeiros valores de democracia, é ao cidadão quem cabe, em primeiro lugar, levantar os problemas sociais e propor soluções para resolver os seus problemas de vida. O Governo deve criar soluções para TODOS os problemas da sociedade e tentar equilibrar as vidas de TODOS OS PORTUGUESES, em harmonia e respeito pelo outro. A solidariedade não é um objectivo, pois tem de estar integrada em todas as vertentes da vida humana e económica; sem uma economia forte e virada para o empreendedorismo nacional, não se conseguirá consolidar a nossa economia e estabelecer novas parcerias ou unir sinergias em todo o território, com vista a cumprir metas e objectivos comuns, numa aliança público-privado sem precedentes, dentro das maiores regras de transparência administrativa e financeira. Assegurar um futuro para todos com equilíbrio de gerações, em que a população activa tem garantias de trabalho e formação adequada às funções que desempenha assim como integrar as gerações seniores em programas de apoio social fazendo-as interagir com as camadas mais jovens, valorizando assim uma vez mais os valores humanos próprios de sociedades evoluídas e humanizadas.

Também a família portuguesa tem de ser reforçada, seja qual for a forma que mantenha, quer pela distribuição equilibrada dos recursos económicos disponíveis, quer pela promoção da igualdade de oportunidades laborais, quer ainda pela integração de todas as gerações sem discriminações, e numa lógica de interactividade social própria das sociedades evoluídas, humanizadas e equilibradas. O direito à família tem de ser prioritário na estratégia social, assim como a educação das crianças, adolescentes ou de outras gerações, pois a sabedoria é o grande motor para se atingir a harmonia e integração naturais do ser humano. Desenvolver uma sociedade com mais lazer e cultura, mais tempo para desfrutar dos valores familiares, com menos escravidão de horários de trabalho e injustiças laborais, garantias de trabalho mais estável e duradouro, onde a lógica não é de carreira, mas de evolução científica e tecnológica, sempre no sentido da simplificação das tarefas para aqueles que as executam, pela aplicação de todos os recursos informáticos e inteligentes, disponíveis hoje na maioria das sociedades globalizadas.

No campo da diplomacia, estabelecer laços de cooperação mais fortes com novas nações e estreitar relações comerciais com o maior número possível de países, com os quais seja conveniente estabelecer protocolos de parcerias empresariais no sentido de criar um melhor desenvolvimento sustentável e sustentado para todos os seus intervenientes. Devolver à economia de mercado o seu valor de exercício financeiro com vista ao bem comum da nação, apostando na criatividade, inovação, interacção, integração, de cada empresa explorando o potencial de cada indivíduo ao máximo de forma a que cada um se sinta importante e desempenhe um papel social de relevo na comunidade, realizando-se igualmente de forma pessoal. TODOS podem e devem ter um papel importante na sociedade futura, pois TODOS são necessários para a resolução dos enormes desafios que temos pela frente. Todos os problemas têm solução e só pela UNIÃO do esforço comum atingiremos metas, de óptima resolução e mais eficazes.

A luta pela defesa do Ambiente e por uma verdadeira RECUPERAÇÂO GLOBAL da Natureza no seu potencial total e uno, enquanto geradora de recursos, vida e equilíbrio para todas as espécies, deve consistir na mais importante prioridade de todos os Governos e estar presente em todas as linhas de actuações estratégicas nacionais, europeias e internacionais. Este objectivo ajudará à unificação emergente e necessária do máximo de países numa luta sem precedentes para salvar o nosso HABITAT que é o mesmo de milhões de outras espécies, às quais o ser humano roubou e destruiu em apenas um século, todos os seus recursos, a tal ponto de estar a colocar a sua própria existência e de toda a vida na Terra em risco, num jogo demasiado frágil para ser mantido ou acelerado até à dolorosa, inevitável e triste destruição física final. Dentro de quatro ou cinco anos apenas, prevê-se que o Pólo Norte deixe praticamente de ter gelo no Verão o que significa alterações climáticas muito mais preocupantes do que inicialmente os cientistas tinham previsto. Através de lógicas locais, regionais, nacionais, europeias e internacionais é possível estabelecer estratégias e fazê-las atingir o êxito programático desejado, pela cooperação de todos os cidadãos na compreensão dos objectivos primordiais na manutenção do equilíbrio dos sistemas biológicos nas suas mais variadas vertentes. A vida dos portugueses tem de ser totalmente renovada no que respeita aos hábitos ambientais, e essa transformação tem necessariamente de ser comandada pelo Estado e alargada rapidamente a todos os sectores da vida em geral. A rapidez da implementação de toda uma nova lógica no sistema de vida, mais do que custos, implica planificação e potenciação de todos os recursos já existentes e que são em grande número.

Como metas finais, propomo-nos lutar pela erradicação efectiva da pobreza, enquanto resíduo social de más práticas de gestão política e de recursos, através de uma actuação efectiva, com maior incidência nos grandes centros urbanos. Aqui, esta é exponencialmente maior assim como a criminalidade a ela associada. Não podemos estar a repetir os erros da sociedade norte-americana cometidos durante todo o século XX, a qual gerou enorme progresso económico e financeiro, mas pela desproporção e excessiva rapidez produziu e fez “desenvolver” uma criminalidade assustadora e quase sem solução naquele país. Combater duramente as máfias e grupos económicos empresariais nacionais e transnacionais que pretendem fazer prevalecer apenas os seus interesses privados, esmagando e aniquilando todos os poderes, públicos ou privados, corrompendo-os ao ponto de todo o sistema se virar contra as lógicas de cidadania que estes deveriam defender em primeiro lugar. A banca, as seguradoras e empresas de construção devem servir a cidadania acima de tudo, ao servir os objectivos dos cidadãos e do país em primeiro lugar, e só em segundo lugar, estabelecer metas de lucro que não sobrecarreguem as finanças familiares. O Estado deverá ser agente regulador como garante das boas práticas destes agentes, evitando-se a subversão do sistema pela ruptura económica dos elementos mais frágeis do sistema: os cidadãos. Criar uma sociedade mais harmónica, mais saudável, mais calma, mais de acordo com a vida inteligente da natureza, desenvolvendo um maior respeito pela vida e por todos os seres vivos, reduzindo a mobilidade humana excessiva que está a desequilibrar vertiginosamente o sistema biológico do ecossistema global. Defender políticas de paz, liberdade e cooperação com o máximo de nações em todo o mundo, fazendo prevalecer sempre os direitos humanos sobre regimes opressores, totalitários, desumanos ou terroristas, colaborando na existência de uma verdadeira força de paz, movida por objectivos específicos e não por objectivos economicistas ou meramente belicistas.

ESTRATÉGIAS, PLANIFICAÇÃO E ACTUAÇÃO

A política desenvolvida no século XX já não serve a sociedade contemporânea, com os seus problemas quotidianos bem distintos daquele período da história. Os partidos políticos que conhecemos desde o 25 de Abril em Portugal, criaram as suas linhas programáticas inspiradas nos ideais de liberdade então vividos procurando atingir modos de actuação que visassem melhorar as então precárias condições de vida da população portuguesa, empobrecida por décadas de políticas opressoras e sem objectivos no horizonte. Esses partidos cresceram e tentaram acompanhar a Europa e o Mundo dos anos 80 e 90, a passagem do século XX para o XXI, o novo milénio. No entanto, com o passar do tempo os subsídios europeus acabaram por ser absorvidos por uma elite de empresários e grupos económicos não tão transparentes quanto desejado, com ligações transversais com governos, partidos políticos e até alguns seus destacados representantes. A corrupção disseminou-se à banca, a empresas construtoras, imobiliárias, promotores internacionais, tráfico de armas e até de droga. O cidadão ficou para trás e os ideais veiculados durante a revolução do povo, esfumaram-se ao fim de 35 anos.

Hoje temos a consciência que apesar destes partidos políticos não terem falhado totalmente nas suas políticas, também não nos levaram no caminho dos países considerados evoluídos, progressistas e verdadeiramente modernos, mas humanizados. Portugal hoje, é um país de pessoas oprimidas, sem esperança, de rostos tristes, almas cinzentas sem esperança, com milhares de famílias que perdem os seus empregos, as suas casas, as suas vidas, sem verem da parte do Estado qualquer tipo de preocupação ou empenho na resolução efectiva e real dos seus problemas, criados maioritariamente pela má gestão pública, fora de todas as lógicas sociais aceitáveis. O mundo globalizado de hoje exige uma atenção constante à vida das pessoas e uma evolução que supera as obsoletas e pesadas estruturas burocráticas a administrativas destes partidos políticos. A cidadania hoje impõem-se como uma necessidade urgente de fazer desaparecer estas estruturas políticas e substituí-las com efeito imediato por estruturas de pessoas de bem, técnicos verdadeiramente qualificados para as suas funções, que melhor desempenhem as suas tarefas, socialmente, no que respeita à gestão do Estado português.

Os eleitos têm de respeitar os seus compromissos políticos pré-eleitorais. Não podemos continuar a assistir à mentira política como forma de obter maiorias, pedidas alternadamente pelos partidos PS e PSD, os quais já esgotaram a paciência até daqueles que mais fé tinham nas suas estratégias políticas. As maiorias partidárias como forma de manter uma suposta estabilidade governativa, provaram servir apenas os partidos do arco do poder, criando emprego com fartura para os seus militantes e simpatizantes, os quais conseguem em alguns cargos, chorudas reformas pela manutenção de dois ou três mandatos consecutivos. Esta forma de estar destes governos, criou uma tradição de política de terra-queimada, num jogo de medição de forças PS-PSD, destruindo-se de permeio, hipóteses únicas de construirmos um Portugal solidário, mais combativo do ponto de vista económico, mais estável socialmente e virado para políticas humanas, progressistas e para a verdadeira cidadania tão esperada para o século XXI.

A proximidade ao cidadão, a transparência, o compromisso, a responsabilização dos eleitos nos cargos que ocupam, o levantamento da imunidade, condições especiais e benefícios particulares dos políticos, a obrigatoriedade de exercer a função pública em total exclusividade, o combate ao carreirismo e aos candidatos “vitalícios” (que levam a um regime de suspensão temporal e bloqueio da natural evolução e progresso da sociedade) devem ser medidas a adoptar imediatamente como forma de começar o mais rapidamente possível à transformação na gestão pública dos recursos nacionais. Mas a proximidade deve ir mais além e estar presente em todos os sectores da complexa vida quotidiana, tais como a saúde, finanças, formação profissional, educação, segurança e justiça. A estrutura política actual ao nível do poder local assenta em formas de actuação nada promissoras para o futuro já que repetem um modelo ancestral, apenas ligeiramente actualizado no 25 de Abril. A gestão das aldeias, vilas e cidades é feita de forma homogénea o que prejudica gravemente as distintas realidades dos habitantes de cada zona, já que as realidades culturais locais estão a desaparecer na amálgama de leis, obrigatoriedades, coimas, multas e todo o tipo de obrigações que sobrecarregam indiscriminadamente cidadãos, que muitas vezes vivem no limiar da sobrevivência e da pobreza. Nesta perspectiva o Estado português está a forçar a população portuguesa a perder os seus direitos e liberdades conquistados outrora, enfraquecendo os mais pobres e levando à miséria os que tentavam dificilmente sobreviver da sua parcela de terreno.

A manter-se o actual quadro político pela simples alternância de maiorias de centro PS-PSD, não haverá solução nem viabilidade para o país para as próximas duas ou três décadas, ficando todas as gerações comprometidas, em especial as mais jovens. Com o agravar da crise económica mundial, a falta de políticas estratégicas com resultados imediatos para as pessoas que sofrem em situação de colapso económico resultará num gigantesco colapso social da população portuguesa, sem precedentes na história recente. A falência deste modelo governativo esgotado até à exaustão atingiu o seu pico neste ano de 2009, sem que se continuem a antever quaisquer melhorias ou soluções plausíveis no horizonte, para grande estupefacção dos cidadãos portugueses. Os centros de emprego a abarrotar de desempregados funcionam apenas como meros órgãos estatísticos, não actuando como verdadeiros centros de emprego e acção social, como seria de esperar. Os inscritos são aí tratados como números, atendidos sem as mínimas condições de dignidade e respeito, sem que lhes sejam apresentadas soluções condignas com a sua formação ou profissão. Mais grave ainda é o facto de existirem cerca de 600.000 desempregados, dos quais mais de um terço, ou seja cerca de 250.000 não têm direito a qualquer apoio económico em situação de desemprego, por estarem incluídos num regime “permitido pelo Estado português” mas não reconhecido: o de trabalhador independente a recibos verdes, sem quaisquer regalias sociais, mas com praticamente as mesmas obrigações contributivas. Esta situação não é tolerável numa Europa que se diz solidária, evoluída e livre.

Por estes motivos a política foi descredibilizada e os políticos são hoje vistos como agentes colaborantes da corrupção organizada dos grandes grupos económicos com interesses financeiros na gestão do Estado. O sistema judicial, sobrecarregado de leis que, nalguns casos até se contradizem, prejudicam gravemente a vida dos cidadãos, obrigando-os em muitos casos a viverem como advogados de causas próprias particulares, diariamente, devido a inúmeros conflitos provocados por empresas privadas que os lançam num vórtice de problemas quotidianos. Este mesmo sistema judicial, pela sobrecarga de leis favorece as máfias económicas e a corrupção política, que fica à mercê de um sistema de justiça lento e onde as influências se fazem sentir nas decisões dos tribunais onde apenas avançam os processos que interessam àqueles que detém o poder económico e destes mesmos grupos macroeconómicos e políticos, prescrevendo todos os outros por suposta falta de meios. Pela evidência destes graves sintomas de uma política esgotada nos seus objectivos sociais e pela insatisfação generalizada dos portugueses face às soluções que não se materializam nas suas vidas de nenhuma forma ou feitio, é urgente tomar posição e fazer desenvolver uma verdadeira solução com efeitos imediatos e suspensivos de toda esta forma de actuação obsoleta, corrupta e até incompetente.

Os recentes envolvimentos do Primeiro-ministro português, José Sócrates, em supostos casos de corrupção com impacto internacional, nada contribuem para a credibilização da política nacional. A demissão do Primeiro-ministro é exigível pela população, dada a situação de insustentabilidade a que chegámos, agravada pela falta de políticas de combate efectivo à crise económica vivida pela maioria dos cidadãos portugueses. A actual classe política pouco evoluída e culta, limita-se a aplicar princípios de gestão do século XX, os quais já não se aplicam à complexidade dos dias de hoje. E esta situação deve-se maioritariamente ao “carreirismo” dos políticos que, raramente deixam os mais novos e dinâmicos candidatos vingar nas suas estruturas partidárias, abafando o mais possível qualquer jovem que desrespeite as suas hierarquias de obediência cega, necessárias à manutenção do poder nos grupos etários mais velhos, mas também de uma forma generalizada, menos preparados para os desafios do século XXI. O bloco central de interesses mina completamente a sociedade. O endividamento criado por estes dois partidos, PS e PSD provou bem que o desenvolvimento artificial em que embarcaram não era o que Portugal precisava para se desenvolver e criar um sistema de gestão equilibrado e virado para a nossa realidade geográfica, económica, social e cultural, no contexto europeu. Todas as gerações estão agora comprometidas, em especial as mais novas, sem expectativas de melhorias no sistema de gestão governativo à vista.

É por isso, necessário e URGENTE mudar rapidamente Portugal para um sistema baseado na proximidade aos cidadãos, um sistema gerido por cidadãos competentes e com formação específica em várias áreas e não por políticos generalistas e carreiristas.

Queremos MUDAR PORTUGAL, queremos UM PORTUGAL UNO E FORTE, queremos + PORTUGAL…!!!

PORQUÊ ADERIR A ESTA ASSOCIAÇÃO

Propomo-nos desenvolver um trabalho sério, com capacidade e determinação para discutir e delinear soluções que podem levar este País a sair da actual crise em que se encontra. Sabemos que é possível atingir níveis de desenvolvimento próximos do grupo de países que connosco integram a União Europeia.

Para isso é necessário estabelecer novas regras de funcionamento do sistema político que preveja a responsabilização criminal por actos de gestão danosa para o País, resultantes de propostas eleitorais manifestamente não cumpridas. Já imaginou como será importante não voltar a sermos enganados por políticos de baixos escrúpulos? Já se imaginou num País em que se ultrapassem rapidamente os desníveis sociais e possamos ver gente mais educada e feliz? Não ficaria satisfeito se soubesse que você ou o seu filho poderiam ter condições de igualdade no acesso ao emprego? Não sentiria orgulho em poder viver num país renascido, com novas gentes, novas ideias e novos valores, em que 800 anos de história fazem de nós a Nação mais antiga da Europa?

Participar activamente na Força Emergente é fazer parte da nova história deste país. Temos uma responsabilidade moral que se irá reflectir no futuro dos nossos filhos e nas próximas gerações. Se nada fizermos para contrariar a devassa que vem sendo feita às infra-estruturas físicas e humanas da nossa nação, ficaremos com o peso da cobardia e a consciência da nossa inutilidade enquanto seres humanos que tiveram uma pátria que não souberam honrar, preservar ou merecer. Os tempos são de urgência. São necessários todos os que, em consciência, entendam que estamos á beira do maior desastre social do nosso País. Junte-se a este movimento. O futuro deste país passa pela nossa capacidade de participarmos e estarmos presentes. Não podemos continuar imóveis, incertos ou indecisos. Afinal, somos nós que fazemos uma Nação. Temos estratégias e ideias inovadoras. Poderá juntar-se à Força Emergente e colaborar de forma decisiva para conseguirmos um País mais justo e mais próspero.

Acredite, em conjunto vamos conseguir…!!!

ÓRGÃOS SOCIAIS


Presidente da Mesa de Assembleia
Pedro d'Orey, empresário, 74 anos


Direcção
Filipe Vieira da Rocha, engenheiro, 65 anos (centro)
Carlos Luís, gestor, 62 anos (direita)


Presidente do Conselho Científico
José Simões Coelho, jurista, 58 anos

DONATIVOS / PAGAMENTO DE QUOTAS

Conta : Associação Força Emergente
Balcão: Caixa Geral Depósitos

N I B: 003506520000051793002

CARTA ENTREGUE AO PRIMEIRO-MINISTRO

Lisboa, 6 de Março de 2009

Exmo senhor Primeiro Ministro

Por deliberação dos órgãos directivos desta Associação, após análise e debate das condições em que se vem desenrolando a actividade governativa e tendo em conta as consequências que, de forma dramática, já se fazem sentir na esmagadora maioria da população Portuguesa, vimos solicitar a V.Excia que abdique das funções que vem desempenhando.

Este nosso pedido justifica‐se, pela verificação de condições objectivas que limitam e condicionam a capacidade de eficácia exigida no combate á situação de crise em que nos encontramos e para a qual V.Excia, manifestamente, já não possui condições.

A situação em que nos encontramos é o reflexo e o resultado de acções governativas desastrosas que sob a sua responsabilidade foram sendo praticadas e que comprometem gravemente o futuro desenvolvimento do País.

V.Excia já não reúne os factores de credibilidade suficientes para mobilizar a população. Os seus apelos á Solidariedade, ao Empenho, ao Esforço, não obtêm qualquer resposta, pois V.Excia falhou sistematicamente no capítulo da verdade e é responsável pelo não cumprimento das promessas que fez. A agravar a situação e para lá da crise Internacional, temos o facto de o seu nome aparecer sistematicamente ligado a alguns casos que ferem profundamente a sensibilidade do Povo Português. Como Nação, sentimo‐nos profundamente desapontados ao vermos, como no caso Freeport, o nome de V.Excia incluído numa lista de suspeitos de envolvimento num dos casos de corrupção mais mediáticos e que põe em causa a credibilidade externa do País. Uma nação como o Reino Unido, nosso aliado histórico e uma das democracias mais avançadas do Mundo, ao permitir que o seu nome fosse incluído nessa lista, desacreditou‐o como Primeiro‐ministro, pois quando um dos pilares das modernas democracias se atreve a permitir tal insinuação, dá‐nos o direito de nos interrogarmos sobre o que se passa no País e quem são de facto as pessoas que nos governam.

A sua demissão é uma exigência de Ética e Responsabilidade politica.

Senhor Primeiro‐Ministro. Para lá das considerações sobre Ética e Responsabilidade e sem pretendemos por em causa a sua formação profissional enquanto engenheiro, pois são essas as habilitações que apresenta, queremos abordar o problema da Competência.

Aquilo que nos preocupa e que ao longo do tempo acabámos por verificar, foi que o senhor não revelou argúcia ou capacidade para exercer as funções e tomar as medidas de Gestão e Orientação politica que um cargo como aquele que ocupa, exige. Faltaram‐lhe conhecimentos de Gestão e Experiência prática na Liderança de Projectos. Num País onde já existiam Estratégias definidas e englobadas num espaço alargado que é a União Europeia, o senhor falhou na interpretação e foi incapaz de perceber que muitas das decisões tomadas iriam ter como consequência a destruição do tecido empresarial de base e com isso o agravamento geral da situação no País. Hoje estamos mais pobres, mais tristes e mais longe daqueles que seria urgente alcançar. O senhor revelou que tem fortes aptidões para a Politica Espectáculo, mas é incapaz de perceber o que se passa e o que é preciso fazer para retirar o País da situação crítica em que se encontra. O que o País precisa, urgentemente, é de uma Liderança de Competência. E aí, V.Excia sabe que a sua formação de base não lhe permite responder.

Perante isto perguntamos‐lhe se há alguma coisa a esperar da sua governação?

Infelizmente temos que lhe dizer que não. Assim sendo, será da sua inteira responsabilidade não entender este pedido que em representação do sentimento geral do Povo Português lhe fazemos. Demita‐se.

Pondere acima de tudo os interesses do País.

V.Excia só representa uma pequena parte da Nação, não tem capacidade para resolver os problemas que se nos apresentam e tal como se verificou nas recentes eleições do seu partido apenas um terço dos votantes garantiram a sua permanência no cargo. O seu tempo já passou.
Tente terminar com dignidade suficiente, esta sua infeliz passagem pela Governação do País. O Portugal profundo agradece‐lhe.

Com os nossos cumprimentos
A Direcção

1.º MANIFESTO

O Povo Português precisa de Governantes sérios e responsáveis

Depois de mais de 30 anos de sucessivos Governos e de diferentes Ideologias, o País não se tem desenvolvido e encontra‐se hoje perante uma grave crise social e financeira.

A chegada dos novos Estados à União Europeia, vindos de sistemas económicos pouco desenvolvidos mas que rapidamente nos vão ultrapassando, comprovam a falta de competência de quem tem estado no Governo, bem como a ineficácia das políticas que têm sido implementadas. Efectivamente, a corrupção e a gestão de influências e interesses, têm vindo a revelar‐se como as estratégias orientadoras de funcionamento do Sistema.

Portugal está hoje na cauda da Europa.

O círculo Politico constituído pelos principais partidos permite‐lhes a utilização, de forma quase exclusiva, do SISTEMA ECONÓMICO e dos BENS da NAÇÂO, o controlo do Poder Legislativo e da (in)eficácia dos Tribunais. Garante‐se assim a impunidade de muitas pessoas que, servindo‐se dos cargos e funções que exercem, vão enriquecendo sem justa causa.

Entretanto, a maioria da população é sujeitada à degradação das parcas condições em que vai vivendo.

A falta de Ética governativa tem sistematicamente facilitado que os vários agentes do Poder Politico garantam para si e para os seus correligionários, lugares e funções, muitas vezes criadas sem qualquer justificação ou fundamento, atribuindo‐lhes condições remuneratórias insustentáveis e inadmissíveis para a Economia Geral do País. Em Portugal configura‐se o maior desnível Salarial de toda a União Europeia. É uma autêntica Afronta e um Ultraje ao Povo Português.

A Comunicação Social relata quase diariamente situações que reflectem a total ausência do sentido de Serviço Público assim como os verdadeiros crimes económicos que são feitos quer no Património da Nação quer em Instituições Privadas. Os protagonistas, que roubam, enriquecem e ficam impunes, tendem a ser os mesmos. Entretanto a maioria do Povo Português está a chegar ao limiar da miséria.

E tudo isto se passa dentro da “legalidade” permitida pelo Sistema Politico, que garante a legitimação do Poder mesmo que isso represente apenas 25% dos votos da População.

Assim, fomos assistindo ao longo destes anos, ao desenvolvimento duma teia de interesses e cumplicidades entre o Poder Politico e Económico que está a conduzir o País para uma das maiores crises da sua história.

Estes agentes têm nomes e associam‐se maioritariamente naquilo que se tem designado por “Bloco Central”. Este agrupamento mais não tem feito que destruir as ideologias e conceitos de sociedade em que assenta a sua proclamação política. Muitas das pessoas que ao longo do tempo com o seu voto esperançoso foram proporcionando que se mantivessem no poder, são hoje forças motoras que necessitamos que contribuam para a substituição radical de quem traiu o País e comprometeu o futuro das próximas gerações.

Mais do que preocupar‐se em resolver graves problemas estruturais existentes, apenas se preocupam em garantir a sua sustentabilidade efémera, à custas de Impostos directos e indirectos, Taxas, Emolumentos, Coimas, Prestações por conta, Portagens e Multas, entre outros. Assim se vão mascarando indicadores e estatísticas que nada representam a não ser uma ilusão passageira que a breve prazo tem sido desmentida. O que é real é o desespero que se está a instalar numa parte considerável da População Activa do País.

O sentimento de insegurança generalizou‐se e não se vê capacidade para se controlar e corrigir a presente situação. A título de exemplo, a Saúde é um bem cada vez mais tido como inacessível para as classes sociais mais desfavorecidas.

A ineficácia do Sistema Judicial é atentatória de qualquer noção de Justiça. Está instalado o primado do Direito Orientado. Os políticos estão defendidos, o poder económico paga a sua defesa, a corrupção está segura e encoberta.

A composição do Sistema Legislativo e o Controlo da eficácia do Poder Judicial permite à classe política sobreviver e até encarar de forma sobranceira muitos dos escândalos que a comunicação social vai trazendo a Público. Até já nos é transmitido que tudo não passa de uma moda. Em cada novo caso aparecem correligionários que tentam justificar, encobrir ou minimizar aquilo que para os mais atentos é claro e evidente. E fazem‐no utilizando toda a subtileza das técnicas de comunicação demagogas, transmitindo às classes de nível socioeconómico pouco privilegiado, uma falsa confiança ou a ideia de que não possuem todos os conhecimentos e competências para poder julgar o que está em questão.

Hoje já podemos dizer que vivemos provavelmente no primeiro dos países ditos democráticos a conseguir desenvolver e instalar de forma eficaz o que poderíamos designar por Sistema de Encobrimento de Políticos Corruptos [SEPC]. Alguns não gostam deste nome, preferem dizer que temos um Sistema Garantista. Mas não. È de facto um SISTEMA de ENCOBRIMENTO de POLITICOS CORRUPTOS.

O nosso Sistema Legislativo e Judicial proporcionam mesmo isso. Sempre que algum Magistrado foge um pouco das malhas do Garantismo, rapidamente se lhe atribuem novas funções.

Tudo isto permitiu a estes agentes políticos terem Dominado, Controlado, Atribuído e Dividido alguns dos principais recursos do Estado com aqueles que lhes estão próximos e com quem partilham os interesses, sem que até hoje se tenha verificado qualquer procedimento judicial que minimamente reflectisse a gravidade da comunicação pública dos factos, assim como dos meios de prova apresentados.

Enquanto o País não se desenvolve, tem‐se instalado um novo‐riquismo, facilmente identificável pois ainda traz a “etiqueta na lapela”.

A situação a que se chegou é da total responsabilidade de muitos dos que têm ocupado cargos dirigentes quer a nível autárquico quer a nível nacional. Mais do que julgar políticas aquilo que está em causa é o comportamento criminoso que muitos desses agentes vêm praticando desde há muito, com a complacência geral da Nação e o garantismo da eficácia Judicial.

A Nação de forma inconsciente tem‐se abstido, mas isso apenas serve a quem se vai servindo. Um dos nossos principais objectivos é conseguir que a população se consciencialize e manifeste.

Perante este quadro apresentamos‐lhe duas soluções: VOTE numa solução que até às próximas eleições possa ser apresentada e que garanta Novas Gentes, Novas Soluções e um Consenso alargado, ou faça um VOTO de REPÚDIO que inviabilize a capacidade de Poder aos habituais agentes do Sistema. O País tem que reagir, pois; Quase 60% da População está a chegar ao limiar da pobreza.

20% está na fase crítica da incerteza quanto ao futuro imediato.

10% são empresários e comerciantes no limiar da resistência, asfixiados por uma inadmissível pressão fiscal e já sem capacidade para garantirem a sustentabilidade do emprego.

Os restantes 10% retiram em proveito próprio 90% da riqueza da Nação.


OBJECTIVO

Encontrar uma solução política adequada aos problemas da Nação.

Propomos debater a situação em que se encontra o País e colaborar para o desenvolvimento de uma Solução que permita responder á crise profunda em que nos encontramos.

O nosso objectivo imediato é o debate de ideias que sustentem a implementação de um MODELO politico que permita responder às questões que mais afectam a governabilidade e que são a falta de ética e transparência, tal como se tem vindo a verificar na vigência de alguns governos anteriores e com particular incidência no actual executivo.

Defendemos uma Acção política de acordo com as regras e princípios estabelecidas nos Sistemas Democráticos e com base na defesa de valores intrínsecos á generalidade da população e que devem ser assumidos pela governação do País.

Quando a população já não confia em quem a devia representar e defender os seus interesses, torna‐se imperativo e exigível o aparecimento de novos intervenientes, novas ideias e outras soluções. Urge uma nova política que permita recuperar a confiança através de uma maior participação dos Portugueses.

Entendemos que o esforço necessário para recuperar o País e iniciar uma nova fase no seu desenvolvimento, tem que muito rapidamente passar por um esclarecimento da situação em que nos encontramos.

Precisamos de saber o que temos, o que se deve, assim como aquilo que se pode esperar. Os Portugueses têm que ter conhecimento do estado da Nação. É uma exigência que terá de ser apresentada a curto prazo à Assembleia da Republica e ao Governo.

Não há solução possível enquanto pairarem dúvidas e suspeitas sobre a situação real do País e o não conhecimento claro das responsabilidades que estão constituídas. O que no entanto temos como adquirido é que não existe solução no actual contexto do chamado bloco central. A Nação perdeu a confiança nestes Políticos. E aqui não estão em causa Ideias ou valores subjacentes aos quadrantes ideológicos onde se enquadram. O que conta e releva é o resultado visível e comprovado da acção governativa de muitos destes agentes do poder, que vêm defraudando a confiança pública e têm prejudicado gravemente os interesses do País.


RAZÕES QUE JUSTIFICARAM A CRIAÇÃO DA FORÇA EMERGENTE

A consciência de que o País tem vindo a ser gerido por pessoas e partidos que mais do que servir os interesses da População, têm desbaratado os Recursos Disponíveis e os Fundos de Apoio que nos têm sido oferecidos, praticando no essencial uma gestão danosa em que compartem e atribuem as Obras do Estado e gerem a ocupação de lugares na Administração e nas Grandes Empresas de acordo com interesses próprios ou partidários. Chegou‐se agora à afronta maior que é termos um Primeiro-ministro que demonstra a sua falta de solidez e responsabilidade política, quando sistematicamente falha no cumprimento da verdade.

A sua ascensão ao poder foi feita de facto com base em slogans e promessas atractivas que naturalmente eram difíceis de cumprir. A história até poderia vir a apagar alguns desses factos se porventura algo de importante se tivesse ganho. Pelo contrário, o resultado foi conduzir o País para a maior crise económica e social da nossa história. Nos tempos modernos, nunca se tinha chegado a um nível tão baixo de degradação do tecido empresarial; o desemprego atinge a maior taxa alguma vez verificada; o espectro da miséria desponta já no horizonte e a confiança dos Portugueses neste sistema político está fortemente abalada.

E nada disto foi influenciado pela chamada Crise Global, tal como o próprio Primeiro-ministro reconheceu recentemente ao dizer que essa mesma crise até poderia vir a beneficiar os Portugueses. Efectivamente, justificou mesmo que o sacrifício pedido para a contenção do deficit orçamental era agora uma almofada que nos iria permitir responder melhor á crise anunciada.

Isto só demonstra a falta de visão assim como a preparação deficiente de quem exerce funções com tal responsabilidade. As nossas dificuldades são acima de tudo o resultado de políticas insensatas e inadequadas à resolução de problemas estruturais com que há muito nos defrontamos. Mas o Primeiro-ministro não está sozinho nas embrulhadas orçamentais. O seu ministro das finanças após dois orçamentos consecutivos falhados, vem dizer‐nos que ninguém sabe como é que vão evoluir as coisas, quando já tinha à disposição todos os indicadores necessários para inferir que o orçamento rectificado em pouco ou nada espelha as realidades que já estamos a viver.

De facto temos de concluir que o responsável máximo pelo governo do País já demonstrou que não tem credibilidade nem capacidade para gerir o Estado. O melhor que podemos dizer de alguns ministros é que enquanto vão engrossando o anedotário nacional, continuam a seguir um líder amortecido e já sem forças nos braços para os poder amparar. Entretanto o País resvala cada vez mais, agora também por força da crise externa que nos veio ainda complicar mais a vida. A continuarmos assim iremos certamente engrossar o funeral a que está a ser conduzido o País.

Mas não vamos. Não são apenas os camionistas ou os professores que se manifestam contra uma politica cega, sem sentido e sem diálogo. Agora é quase todo o País que se agita e começa a movimentar. A politica fiscal que configura um autentico roubo às populações e aos titulares do comércio e das pequenas empresas, está a começar a produzir os efeitos à muito anunciados e que terão como consequência a destruição de parte considerável do tecido empresarial e um aumento significativo do desemprego.

Perante tudo isto pergunta‐se: Então e nós? Os tais 80 ou 90 % das pessoas que vivem neste País e que não querem este primeiro responsável pela crise, nem este governo ou um governo do PSD? Continuamos a ter esperança ou confiar nestas pessoas? Ficamos passivamente à espera que aconteça um milagre?

A nossa perspectiva é Não. Temos que intervir de forma estruturada e decidida de forma a agitar esta estrutura social em que vivemos. Para isso constituímos a Associação Força Emergente. Entendemos ser uma resposta rápida, enérgica e adequada à forma como queremos intervir na vida pública, em busca de uma solução credível para apresentar ao País.

Constituímos um espaço de diálogo, promovemos a participação pública informada e pretendemos ser uma das alavancas disponíveis para se tentar sair da situação em que fomos colocados. Tentaremos ser uma força actuante e decisiva para o surgimento de uma solução que permita que a Governação do País se venha a efectuar de acordo com novas regras e objectivos.

E isto consegue‐se com base no voto e por acordos estratégicos de governação com as forças políticas presentes.

É importante ter‐se em conta que não há saída para a presente situação se não conseguirmos retirar de cena alguns dos actuais protagonistas a quem terão de ser exigidas responsabilidades por muitos dos desvarios feitos no património da Nação.

A nossa revolta tem de se expressar num VOTO.

A solução para o País terá de sair de uma VOTAÇÃO maciça, de acordo com a proposta que venha a emergir em consequência das acções que iremos empreender em conjunto com outras entidades, grupos ou partidos, que partilhem da nossa visão estratégica para o País. O simples acto de VOTAR, faz toda a diferença. O seu voto individual será um passo para a recuperação do País. É o conjunto dos votos individuais que pode levar à mudança. Com ele, o País ausente ganhará peso Politico e representação Nacional.

A abstenção significa continuar a entregar o Poder a quem não queremos e de quem não gostamos. O País irá continuar em queda e a atrasar‐se irreversivelmente em relação a todos os outros que integram a União Europeia. Seria uma carta em branco para que os mesmos de sempre pudessem continuar a delapidação do País. Estão em causa valores superiores da nossa existência enquanto sociedade. O futuro das próximas gerações passará pela qualidade das decisões a tomar.

Chegou o tempo de demonstrarmos que os Portugueses estão á altura dos outros povos da União Europeia. O que é necessário é que haja uma mudança Ética da forma de fazer política e do próprio Sistema Constitucional Português.

Entendemos que com a alteração dos métodos de Organização Politica e de Gestão do Interesse Público, os Portugueses conseguirão no nosso País o que mais de 5 milhões de emigrantes conseguem em diferentes partes do Mundo:

- Serem os melhores;

- Competir com os melhores, e assim construir um Portugal que em breve poderá integrar os povos mais avançados da Europa.


FORÇA EMERGENTE

Uma Estratégica para o desenvolvimento de Portugal

A conjuntura Mundial dos últimos 50 anos permitiu uma melhoria considerável nas condições de vida da generalidade dos Países ditos democráticos a que se vieram juntar os países saídos do Bloco de Leste assim como as novas potências emergentes em conjunto com os grandes fornecedores mundiais de matérias‐primas como o crude e o gás.

O nosso País, integrado como está na União Europeia e em resultado dos Fundos Estruturais que vai recebendo, foi aproveitando nem sempre da melhor forma esses capitais, para que algumas melhorias se fossem produzindo, sem que no entanto alguma vez tivéssemos conseguido acompanhar o ritmo de crescimento dos restantes Países Europeus. Foi mesmo deprimente irmos sendo ultrapassados por todos os outros Estados e estarmos agora a ocupar o lugar que por mérito próprio pertence à classe política que vem gerindo os destinos da Nação. Esse lugar é o último.

Em resultado disso o País pouco se desenvolveu, atingindo agora um ponto próximo da ruptura social, com uma dívida externa galopante e que compromete as futuras gerações.

Face a esta problemática, a grande preocupação dos governantes é a gestão do imediato e do curto prazo. Não se verifica que exista um sentido de Futuro para o País. A Governação faz‐se legitimada numa “maioria absoluta”, que apenas representa uma pequena parte da População. É muito pouco para tanta arrogância e erro.

O país não se revê nestas pessoas.


AS POLITICAS ACTUAIS NÃO RESOLVEM OS PROBLEMAS DO PAÍS, NEM GARANTEM O FUTURO DAS NOVAS GERAÇÕES


A acrescer a todos os problemas estruturais que se arrastam ao longo do tempo, há agora que dar resposta às questões do Ambiente, à crise Económica e Financeira que afecta a Economia Global e que irá exigir em particular aos pequenos Países, novas soluções que permitam responder às expectativas sociais e de desenvolvimento e ao mesmo tempo acompanhar a problemática do desemprego que irá ter profundas implicações em todos os Sistemas de Assistência Social. Isto é, garantir um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.

Para um País pobre, endividado e sem possuir recursos Internos suficientes, irá ser necessária uma Mobilização Geral de Vontades.

Para isso não é expectável qualquer possibilidade de solução saída do actual sistema político que acaba apenas por proporcionar uma alternância dos mesmos actores.

A SERIEDADE DA SITUAÇÃO nunca poderá ser resolvida num jogo alternado de partidos que mesmo apresentando programas de governo enquadrados no âmbito das principais ideologias que os sustentam, serão sempre fracturantes quer a nível de medidas Governativas quer a nível da Assembleia da Republica. O sistema político vigente não tem condições para resolver um problema desta magnitude e com esta gravidade. Mantê‐lo é adiar a solução e contribuir para que os problemas do País se agravem.

Acresce ainda que para lá dos princípios ideológicos pelos quais nos podemos orientar, aquilo que os partidos que têm passado pela governação já não garantem é CREDIBILIDADE. Quando os governantes perdem esse valor nenhum País se poderá desenvolver. Irá ser necessário envolver globalmente a Nação num esforço assumido e conscientemente partilhado. Terá de ser feito um apelo à SOLIDARIEDADE que deverá sustentar a sequência de medidas de Rigor que gradualmente corrijam as deficiências estruturais que colocam uma parte da População na quase indigência, enquanto outra exibe e usufrui de benesses inaceitáveis. Isto terá de ser resolvido em nome de uma Justiça Social elementar, que qualquer País evoluído garante aos seus cidadãos.

Estamos seguros de que uma População conhecedora e consciente da real situação em que se encontra o País, poderá ser mobilizada para o cumprimento de um programa claramente exposto e que possa ser executado por pessoas que mereçam credibilidade. Para se encontrar a Solução governativa exigida, torna‐se aconselhável rever o sistema político vigente, pois possibilitariaencontrar saídas bem mais adequadas á resolução dos problemas e às expectativas do Povo Português. A reestruturação das funções do Governo, Presidente da Republica e Assembleia, tal como previstos nos sistemas Presidencialistas, poderão justificar e exigir que se analise seriamente esta possibilidade.

Se nada se alterar no quadro político vigente tememos que o resultado possa não ser o melhor para as exigências que se põem á governação do País.


PARA UMA ACÇÃO POLÍTICA

Indicam‐se a seguir algumas áreas concretas de aplicação de medidas governativas que consideramos fundamentais para a recuperação do País e que reflectem o parecer dos membros desta Associação.

1º Valorizar o sentimento geral da Nação, expondo de forma clara o conceito de Solidariedade necessário para uma acção política que possa ser aceite e compreendida pela generalidade da população.

2º Garantir a revogação imediata do chamado SEPC, ou seja toda a legislação e tramitação processual que anula a capacidade de se obter justiça.

3º Propor que as classes Dirigentes em funções de Estado, passem a exercer o Serviço Público de acordo com novas regras e exigências, incluindo a responsabilização judicial do poder político.

4º Introduzir no Sistema de Governação o conceito de Dinâmicas Regionais para o apoio a projectos de Desenvolvimento Sustentável, que possibilitem a abertura de novas perspectivas com base na exploração dos recursos Internos.

5º Diminuir de forma drástica a nossa dependência externa relativamente às fontes de Energia e Alimentação.

6º Reformular o sistema de processamento da Justiça, com o objectivo de possibilitar que a maioria dos processos judiciais possam ter uma decisão de 1ª instância no prazo máximo de 90 dias.

7º Rever a actuação do Fisco sem por em causa a necessidade de justiça fiscal. Estão a ultrapassar‐se muitas vezes responsabilidades directas do Estado e a fazer recair sobre muitos cidadãos e empresas, exigências em que seria necessário analisar melhor o sentido de justiça das mesmas.

8º Encerrar todos os projectos de pseudo‐formação como as “novas oportunidades” e criar um sistema formativo que contemple a aprendizagem de técnicas e tecnologias que respondam a necessidades práticas e de aplicação a novos projectos de Desenvolvimento.

9º Suspender as grandes obras previstas como o TGV e o novo Aeroporto de Alcochete e anular todos os contratos estabelecidos ao arrepio do sentimento Publico, sem sustentação jurídica credível e mesmo sem qualquer justificação de interesse geral como o caso dos “Contentores de Alcântara”.

10º Focalizar durante 5 anos o Investimento Publico para projectos de natureza estruturanteou de alavancagem de projectos de reestruturação do tecido empresarial.

11º Rever a legislação Fiscal que recai sobre as empresas, nomeadamente revogar o pagamento especial por conta.

12º No âmbito dos Investimentos do Estado, estabelecer um novo Regime de apoio á colocação de Desempregados que deverá passar por acordos com vista a novos projectos e criação de empresas.

13º Fazer o apuramento de responsabilidades relativas aos sobrecustos verificados na realização de obras publicas e cujo valor final tenha ultrapassado em mais de 20%, o valor adjudicado.